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Cálculo Renal

Diminua os riscos com dieta.

Por Marco Lipay

A cólica renal é uma das piores dores que o ser humano pode experimentar e muitas vezes é desencadeada por um cálculo.

Dados apresentados pela Sociedade Brasileira de Urologia Secção São Paulo, no último mês, mostram que os cálculos renais são altamente prevalentes em todo o mundo e vem aumentando nos últimos anos devido as mudanças de hábitos.

Estima-se que até 13% da população mundial tem cálculos renais e no Brasil é da ordem de 5%.

A formação do cálculo ocorre por um complexo evento, em cascata, que pode estar relacionado a fatores genéticos; ambientais; climáticos; idade; raça; baixa ingesta de líquidos, sedentarismo e hábitos alimentares equivocados. O risco multiplica-se quando se soma a doenças como diabetes, hipertensão, obesidade, infecções urinárias, distúrbios endocrinológicos e alteração anatômica das vias urinárias.

Os cálculos podem ter em sua composição: oxalato de cálcio, hidroxiapatita, ácido úrico, estruvita, cistina entre outros. Não vamos detalhar métodos diagnósticos nem as formas de tratamentos, que devem ser personalizadas a partir de uma consulta urológica. Deve-se destacar hábitos que podemos praticar e assim diminuir o risco de formar um cálculo urinário e suas consequências, como por exemplo: cólica renal, insuficiência renal, infecções, diálise e até a morte.

Segue algumas dicas de bons hábitos e alimentação:

  • Pratique esporte
  • Beba muito líquido, especialmente água. O suficiente para uma urina amarela clara. Esta é a atitude mais importante para diminuir o risco de formar pedras nos rins.    Bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos industrializados, cafés especiais, chás e bebidas alcoólicas) não são boas opções, e podem aumentar o risco de pedras nos rins
  • Deve-se moderar a ingesta de proteína animal, incluindo carne, peixe, frutos do mar, aves e ovos. O ideal é associar fontes de proteína baseadas em plantas, como lentilhas, ervilhas, feijões, soja e nozes com maior frequência
  • Limite a quantidade de sódio que você ingere (alimentos industrializados e o sal branco). Substitua o sal por ervas, especiarias, temperos, limão, alho, gengibre e pimenta
  • Coma mais frutas cítricas, legumes frescos, grãos integrais, leite e iogurte

Em casos de cálculo de oxalato de cálcio (o mais comum), limite os alimentos ricos em oxalato (espinafre, quiabo, beterraba, acelga, carambola, trigo, frutas secas, chocolate), mas não deixe de consumi-los em pequenas quantidades. Muitos desses alimentos são escolhas saudáveis.

Quando comer alimentos ricos em oxalato, coma-os com alimentos ricos em cálcio, (leite, e derivados, sardinha, amêndoas, agrião, semente de linhaça e gergelim, farinha de soja, grão de bico, amendoim). O cálcio e o oxalato unem-se nos intestinos, reduzindo a formação de pedras.

Consultar um nutricionista e praticar esportes são recomendações úteis, mas é o Urologistas que vai realizar o diagnóstico preciso e orientar a melhor forma de tratamento.

Dr. Marco Lipay

  • Cremesp 73891- CRM 73.891 | RQE 33972
  • Doutor em Cirurgia (Urologia) pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo)
  • Titular em Urologia pela Sociedade Brasileira de Urologia
  • Membro Correspondente da Associação Americana de Urologia
  • Autor do Livro Genética Oncológica Aplicada a Urologia

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